Crônica de uma desclassificação anunciada
Aconteceu a lógica ontem. Somente o torcedor mais fanático poderia
aguardar a classificação do Grêmio. A não ser pelo pensamento mágico, um
time não tem como de uma hora para outra, do nada, passar a jogar um
bom futebol, conforme não havia feito há um bom tempo (pra mais de seis
meses, calculo), a não ser em uma ou duas raras excessões que confirmam a
regra.
Que o grupo é bom, ninguém discute. O que falta é um time, que
tenha padrão de jogo, intensidade (como diria o também desclassifcado
Tite), jogadas e uma boa dose de vontade. Além da falta de tudo isso,
parece que os jogadores não estão afim de jogar, que o esquema não é o
que gostam, que estão poscionados de forma errada, etc. Que o treinador
está em desgraça com a torcida fica evidente. E até mesmo com setores da
própria direção, conforme é anunciado pela imprensa. Mas muitos acham
que, quando acontece um desastre como esse, não se deve substituir o
técnico, em nome da convicção ao contratá-lo. O problema é que convicção
errada não dá certeza de acerto! Reconhecer um erro parece ser sempre
melhor do que insistir nele.
Vamos aguardar a sucessão dos fatos e que
as coisas se acomodem de forma favorável, depois da enorme de sequência
de trapalhadas vividas no clube este ano (Caso Arena, dispensas de
jogadores sem explicação, derrota no Gaúchão, desclassificação na
Libertadores).
Com convicção e sem pensamento mágico. O ano gremista
está indo por água abaixo.
Mais um!
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