7 de abr. de 2011

Dia do Jornalista

Hoje, 07 de abril, é um dia muito importante para os jornalistas brasileiros. Não somente por ser o Dia do Jornalista, mas especialmente por vivermos um momento de "terrorismo judicial" imposto pelo Supremo Tribunal Federal que, numa atitude totalmente desvinculada da realidade, prestou um desserviço à sociedade brasileira ao desregulamentar a profissão de jornalista.

Ou seja, a profissão foi desvalorizada, pois para exercê-la não é mais necessário ser formado numa escola de comunicação, onde embora se aprenda pouco, são fornecidas as noções básicas de como lidar com esse segmento da sociedade de consumo que influencia diariamente a vida de milhões de pessoas.

Sem contar com o enorme desrespeito àqueles que passaram quatro anos, no mínimo, numa escola de jornalismo para obter o seu diploma e, assim, habilitar-se legalmente para exercer a profissão. 

Por isso esse dia tem a importância de promover a consciência, não só de classe, mas de responsabilidade de quem lida com a informação perante a sociedade brasileira. As mudanças sentidas no país, com melhores condições econômicas e sociais, certamente em breve terão reflexo no gosto e na percepção das pessoas sobre as condições das informações que recebem, valorizando sobremaneira o trabalho qualificado dos profissionais de comunicação. Pelo menos assim espero.

É com essa expectativa e esse sentido que congratulo a todos os colegas pelo Dia do Jornalista. Vamos todos nos engajar na luta pela aprovação no congresso das propostas que regualmentam a nossa profissão novamente. A sociedade brasileira merece isso!

Espelhemo-nos no legado de João Batista Libero Badaró, cuja morte levou D. Pedro I a abdicar ao trono em 07 de abril de 1831 - dia em que o jornalista foi assassinado covardemente. A partir desse fato houve tamanha pressão sobre D. Pedro que o levou à abdicação, razão pelo qual o dia 07 de abril é comemorado como o Dia do Jornalista no Brasil.

As últimas palavras de Badaró teriam sido: "Morro defendendo a liberdade". A nós, jornalistas do início desse século 21, cabe a luta pelo resgate da dignidade da profissão e o retorno da exigência de diploma para exercê-la.

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