Dois entre seis escritores árabes ouvidos pelo jornal El Pais, da Espanha, destacaram o papel das redes sociais nos movimentos revolucionários que atingem o norte da África. Em uníssono, o grupo ressalta que um dos elementos decisivos para a queda do ditador egípcio Hosni Mubarak foi a participação de jovens nos protestos. Escritor líbio, Omar El Keddi apontou que o primeiro fator que contribuiu para a vitória teria sido “um número consistente de jovens ativistas nas redes sociais, como Facebook e Twitter, incluindo blogueiros como os que informaram sobre as torturas nas delegacias egípcias”.
Para El Keddi, emigrar para o mundo virtual era uma das alternativas de ação que os jovens poderiam ter adotado – o exílio, por exemplo, seria outra opção. “Emigrar para um mundo virtual foi exatamente o que fizeram. Ali encontraram um mundo agradável, onde podem criar as coisas que acontecem e as notícias, onde se expressam com liberdade, mesmo que sejam ateus ou homossexuais”, disse.
Fonte: Coletiva.net
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