27 de abr. de 2007

Janela Discreta

Discreta,
a janela observa
a rua deserta
vazios passantes
almas fugidias
vida esquecida
roncos, ruídos
absurdos sutis
vida rotina
fere, machuca, aniquila
do ser a essência
na luta da sobrevivência.
A janela discreta
continua deserta.
A rua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixa a tua crítica aí. Depois clica em postar comentário e, ao final, em início.
Valeu.